quarta-feira, 2 de abril de 2014


http://www.ecolepetitesection.com/article-poules-de-paques-chez-katia-tribune-libre-102555203.html
Lincy Van Haezevelde
Lincy Van Haezevelde
Ans Nijenhuis                     

Juf Ingrid











http://krokotak.com/2014/03/origami-hen/










http://assmat94808.centerblog.net/rub-Activites-pour-Paques.html

DICIONÁRIO ILUSTRADO

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DICIONÁRIO ILUSTRADO


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DICIONÁRIO ILUSTRADO



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"Alguma vez pensaste no que farias se encontrasses uma tubarixa? De que gostará ela? Do mesmo que uma Jacaraca ou uma Porcoleta? Será parecida com um Elefanhoto ou com um Abelhurso? Se calhar come o mesmo que uma Centorafa ou Alcapónei! Pode até comportar-se como um Cãomaleão ou uma Papacabra... Enfim, para não teres surpresas, o melhor é mesmo abrires A Arca de Não É, não é?"
A Arca de Não É de Miguel Neto

O Dia do Elmer está quase a chegar e os elefantes, num meio de uma enorme algazarra, preparam-se para o grande desfile! Mas será que só os elefantes podem participar? Claro que não! Para evitar confusões por causa do barulho, o Elmer convida todos os animais, que em conjunto encontram uma forma divertida e original de também poderem entrar na festa!
Elmer e o Grande Dia de David Mckee

..Um dia a Mamá Azul disse-lhe:
"Tenho que sair. Espera por mim em casa".
Mas o Pequeno Azul foi procurar o Pequeno Amarelo na casa da frente. A casa estava vacia. Onde estará o Pequeno Amarelo? Procurou-o por aqui, por todos os lados...
até que, de repende, ao virar a esquina duma rua... encontrou o Pequeno Amarelo!
Muito contentes, deram un abraço...
Pequeno Azul e Pequeno Amarelo de Leo Lionni

Para além de ser um dos nossos melhores escritores de canções, Sérgio Godinho também escreve livros infantis. 
O Pequeno Livro dos Medos é escrito e ilustrado por Sérgio Godinho. Fala-nos dos medos da infância, "alguns mais fortes que nós", de como ultrapassamos outros (" ... o cavalo chegou-se à minha mão aberta, que tremia com a maçã em cima. Era a única coisa que lhe podia dar. Foi a única coisa que ele levou. Adeus cavalo, adeus medo dos cavalos."). Até à história que o avô Francisco Magalhães, tipógrafo de profissão, escreveu para o seu filho João de cada vez que ele tivesse medo. Porque o medo também faz parte de nós (quem não tem medo?) mas quando começa a ser exagerado, "a abusar", é preciso controlá-lo, nem que para tal seja preciso "saltar, correr, espernear, lutar, falar, responder, perguntar, ou, muito simplesmente, pensar."

Uma família de ratos recolhe provisões para o Inverno. Todos trabalham... Todos menos Frederico que, embora aparentemente não faça nada, também aprovisiona, ainda que seja outro tipo de recursos: raios de sol, cores, palavras... 

Quando chega o Inverno, comprova-se que o trabalho poético deste pequeno rato era diferente das tarefas desempenhadas pelos demais, mas passa a ser imprescindível para que todos os ratos consigam ultrapassar a crueza desta estação. Assim, neste texto, Frederico é aceite tal como é, e não lhe acontece o mesmo que à desgraçada cigarra da fábula.
Leo Lionni é um dos grandes artistas pioneiros do moderno livro ilustrado. Em "Frederico", o autor reformula a fábula da cigarra e da formiga, alterando o seu significado moral e aprofundando o seu conteúdo sem perder a simplicidade, de modo a que qualquer um de nós possa entendê-la.
Um dos grandes temas da história é a individualidade, a descoberta e a aceitação da identidade própria: Frederico é poeta e demonstra que, à sua maneira, também contribui para o grupo. O livro apresenta-nos o artista, não como um ser auto-marginalizado ou rejeitado, mas como uma pessoa necessária às demais. Perante o valor do trabalho, Frederico recorda aos leitores a necessidade de nos alimentarmos de outras coisas para além de palhas ou nozes.
Mas vai mais além. Para muitos, Frederico poderá parecer egoísta, mas o egoísmo do protagonista é simplesmente a fidelidade a si próprio. Os seus companheiros, longe de recriminá-lo, deixam-no meditar, respeitam a sua introspecção e sentem verdadeira curiosidade pelo seu mundo, ao qual, finalmente, acabarão por agradecer.
Com a sua história, Lionni parece transmitir às crianças a importância da liberdade individual: os leitores sentem-se amparados, pois sabem que os ratos respeitam a individualidade de Frederico, o que satisfaz até o leitor mais inseguro. É como se lhe dissesse que cada um pode ser o que deseja e sê-lo sem receio, uma vez que os outros irão entendê-lo...